segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Oração dos Roqueiros

Rock Nosso que estais nas veias
Santificados sejam vossos riffs
Venham a nós as suas bandas e blues

E seja feita a nossa vontade
Assim nas rádios como nos bares

O solo nosso de cada dia nos dai hoje
Perdoai nossas duplas sertanejas
Assim como nós perdoamos
Os pagodeiros que nos têm ofendido
Não nos deixeis cair em dance music
E livrai-nos do axé
Amém

Entrevista com a Banda The Dogfathers

Entrevista com a banda THE DOGFATHERS.




















1-Como surgiu à banda?
A banda surgiu no final do ano de 2008, com amigos que tinham a intenção de fazer um som próprio, além de tocar covers dos anos 50, 60 e 70. Porém, a formação atual foi reunida no começo de 2010, ainda com os mesmos objetivos. Os três integrantes da banda são acadêmicos do curso de Letras da Unioeste de Cascavel, nos conhecemos na universidade.

2-Há quanto tempo estão na estrada?
Tocando acústicos em botecos, a banda vem desde seu início, mas o trabalho com shows e gravação de músicas começou mesmo em 2010. É importante ressaltar que os integrantes já tocavam anteriormente em outras bandas e têm alguns anos de experiência.

3-Todos os integrantes são os mesmos desde o inicio do grupo?
A velha dança de sempre, (risos). Uns vão, outros vêm. Mas a formação atual está sólida e trabalhando pra valer.


4-De onde vieram?
Eu, Aj (Vocal/Guitarra), Nasci na cidade de São Paulo em 1985 e vim para o Paraná com 5 anos de idade. Comecei a tocar rock em 2002 com amigos da escola e desde então a música e o whisky passaram a fazer parte constante da minha vida.Vi(bateria): "Na verdade eu sempre quis tocar algum instrumento, mas nunca tinha tomado uma atitude quanto a isso, até que com uns 12 anos de idade comecei a me interessar pelo rock em si, escutava Ramones, Clash, e tal, então um dia minha mãe comprou um DVD do Scorpions pra mim, Live in Rússia, e eu fiquei extasiada com um dos guitarristas e a maneira que tocavam, especialmente "rock you like a hurricane". A partir daí resolvi aprender a tocar guitarra, então, depois disso, percebi que a minha paixão não era só a guitarra em si, era pelo belo conjunto de baixo, guitarra e bateria, então aos poucos eu fui aprendendo a tocar esses instrumentos até que conheci o AJ e ele me propôs a entrar nos Dogfathers como baterista e eu aceitei.

5-Conta um vexame que passou em algum show?
Bom, a banda é nova ainda, acho que não passamos por muitos vexames. É claro que sempre tem um integrante que bebeu "um pouco" e vira motivo de risos, (risos). Fora isso, só alguns problemas com equipamentos das casas, aquele microfone que falha quando não deveria, o som da guitarra sumindo na hora do solo... 

6-O que foi mais difícil que tiveram que enfrentar com a banda?
Problemas com alcoolismo, falta de whisky e guitarristas problemáticos... (risos)



7-Qual foi o show mais marcante?
Na verdade não foi um show, mas uma participação em um programa de tv, Canta Paraná, da TV Tarobá. Por ser um programa de música gauchesca, não seria muito comum ter uma banda tocando rockabilly lá (risos).

8-Qual a canção da banda que mais gostam?
AJ - "Acabou o uísque", porque representa um momento triste e marcante da minha vida. (risos)Vi - "Elipse", porque é uma bela canção, com uma letra que me agrada muito.

  9-Quem é a inspiração de vocês pra banda?
Cada integrante tem seus gostos individuais, mas no geral, o som da banda tem muita influência do rock do final dos anos 50 e décadas de 60 e 70. Bandas como Beatles, kinks, Who, Stray Cats, Firebirds e várias outras.

10-Quais cantores ou bandas que mais gostam?
AJ - Além das já citadas como inspiração, curto bandas de estilos e épocas bem diferentes, que de certa forma também acabam influenciando na composição das músicas. Mas as favoritas, sem dúvida, são Pink Floyd e AC/DC.  Vi - Bikini Kill, CSS e Runaways.

11-As músicas são os integrantes que compõe?
O repertório é uma mistura de músicas próprias e covers. Como o Eddy e a Viviane entraram na banda depois de algum tempo, várias músicas já estavam prontas, mas estamos trabalhando em novas composições.

12-Qual o estilo musical do grupo?
Rock n roll, com doses de blues, rockabilly e whisky.

13-Quem é a pessoa mais quieta do grupo?
Todos somos quietos, sãos. (risos)


14-Qual sonho vocês ainda pretendem realizar em relação à banda?
Acredito que gravar um cd em estúdio, o nosso álbum "Elipse”, que já tem todas as 12 músicas prontas, só nos falta a grana (risos). Além, disso, também esperamos poder viajar por aí mostrando nosso trabalho, e viver na estrada. Estamos trabalhando pra isso.

15-Quem dá mais trabalho na hora de se arrumar pra shows?
Como geralmente o baixista se atrasa, subentendemos que ele demore mais pra se arrumar, mas nunca realmente reparamos nisso... Talvez seja mais um lance de bandas "Glam" dos anos 80 e tal, maquiagem, cinta-liga, sei la.


16-Qual o momento em que descobriram ter jeito pra música?
AJ - Bom, quando era criança, meus pais me colocaram em uma escola de música para fazer aula de violino, gostei do instrumento e da teoria musical, a partir daí comecei a estudar por conta própria os outros instrumentos.Vi - É muito relativo; eu tinha outras bandas antes, comecei com a guitarra, eu quis aprender e aprendi e ponto, você senta e faz e pronto. Não teve segredo nenhum e acho que pra todos é assim.

17-Uma mensagem para pessoas que acompanham o trabalho de vocês?
Nós agradecemos a todos que vão aos nossos shows, com certeza tocamos o que gostamos e tentamos proporcionar bons momentos para o público. Estamos ensaiando um repertório novo, com algumas surpresas e certamente quem for vai se divertir. Pra quem ainda não conhece o nosso trabalho, as músicas e vídeos estão disponíveis no site da banda:http://thedogfathers.yolasite.com
E no Orkut:http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?origin=is&uid=871944326066874865
Obrigado a todos que nos apoiam e incentivam.
 Aj, Eddy e ViThe Dogfathers.  

domingo, 30 de janeiro de 2011

Banda Inversu's

    Banda de Pop Rock, da cidade de Cascavel criada em Agosto de 2009, que no seu inicio era formada por Tina (voz e violão), Evandro Luiz (baixo), Lek (violão) e Santana (percussionista) com o intuito de fazer um som acústico. Hoje em dia com um som nada acústico e muita vontade a Banda Inversus é formada por:
Tina (voz e guitarras),Helton (baixo),Lek (guitarras solo),Frejat (guitarras base), Santana (Bateria)

Banda Ananawê

Galera em primeira mão 4 videos dessa banda que é uma das mais conhecidas da cidade de Cascavel, vale a pena conferir.











sábado, 29 de janeiro de 2011

Silvano V. Bráz-Poeta Vadio

Então galera, estava testando alguns programas de edição de vídeo e fiz isso que esta ai, é uma musica do compositor Silvano V. Bráz de Toledo com algumas imagens do desenhista Marcelo Kasper espero que gostem!

15° Cascavel Jazz Festival

No mês passado em Cascavel aconteceu um dos eventos mais importantes da cidade, e ate mesmo do Brasil reunindo muitos músicos do cenário nacional e internacional organizado e patrocinado pela Fundação Canal 20 e iniciativa privada, o 15° Cascavel Jazz Festival foi um sucesso. E também contou com um musico da grande Cascavel, Marquinhos Damasceno marcando sua presença.


Clipe Oeste Rock'n'Roll

Clipe Oeste Rock'n'Roll , criado com fotos de bandas regionais, e musica da banda Os Anônimos de Sta Helena

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Velhas Virgens

Entrevista feita pelo site Vagalume com a galera da banda Velhas Virgens uma das maiores bandas independentes do Brasil postada aqui no Oeste Rock'n'Roll para que sirva de incentivo as novas bandas que vem surgindo nos últimos anos no no nosso país.

A Velhas Virgens sempre inovou no cenário independente. Desde o lançamento de DVD até o lançamento de Cubanajarra. Qual a próxima inovação que a banda pretende levar ao seu público?

Estamos com dois projetos em vista. O primeiro já está quase pronto e deve sair ainda esse ano que é a HQ das Velhas Virgens. Um álbum com 4 histórias e 100 páginas com os integrantes da banda virando os personagens e as músicas roteiro das histórias. Já está sendo finalizado e deve sair nas livrarias em novembro por uma editora de Santos-SP chamada Realejo.
O segundo projeto é um CD novo que vai ser uma espécie de ópera rock embriagada. As músicas irão contar uma história e queremos transformar em um musical. Ainda não sabemos se vai ser possível ou se temos competência para tanto mas o Paulão e eu já estamos trabalhando na preparação do roteiro.

          A banda sempre se destacou no cenário independente, com um público muito cativo. Depois de 20 anos de estrada, vocês acham que muita coisa mudou?

Já vamos pra 22 anos de estrada em outubro de 2008. O que mudou foram as cabeças das pessoas. Hoje há muita liberdade por um lado. Podemos falar de qualquer assunto sem se preocupar se o cd vai sair ou não. Por outro lado, coisas como a Lei Seca e o tipo de precedente que isso pode acarretar tente a cercear a liberdade das pessoas. 
Veja bem, não estou sendo contra a Lei ou qualquer outra que ajude a população. Só acho que ela está sendo aplicada de modo indevido. Estão confundindo as coisas ao tratar um cara que toma um cálice de vinho com a namorada do mesmo jeito que outro que toma tudo e sai por aí matando.

         Muitos admiradores da banda não conseguem imaginar vocês sérios. Apesar das letras e do comportamento de vocês no palco, uma coisa muitos fãs têm curiosidade de saber. Os integrantes da banda se levam a sério, seja em gravação de disco ou ensaio, ou esse clima de deboche é presente em todas as horas?

Não dá pra levar a vida muito a sério senão fica tudo muito chato. Mas tem momentos que é preciso ser sério e organizado. Caso contrário o nosso negócio não anda. Pra fazer os cds tem esse lado bem humorado. Mas também tem muita briga, planejamento, quando envolve grana tudo fica mais complicado.

Segundo o site oficial, a Velhas Virgens faz em média 100 shows por ano. Para você existe algum show marcante ou com algum fato inusitado que tenha ficado na memória?

São muitos. Tem tanto que até escrevi um livro junto com o Ricardo Gozzi (jornalista) falando sobre as peripécias dos 18 primeiros anos da banda que saiu pela Ateliê editora e deve ir pra segunda edição em breve!
Mas o show que vai ficar na memória é o lançamento do CD “Com a Cabeça no Lugar”. Fizemos uma festa na frente do museu do Ipiranga e reunimos ali 30 mil pessoas. Chamamos bandas de todo o Brasil que vieram e tocaram com a gente. Foi inesquecível. Nós fizemos tudo. Desde arrumar o palco até as autorizações da prefeitura. Divulgação e tal, tudo sem ajuda de ninguém. Foi uma vitória.

Sem sexo ou álcool como assunto principal, qual seria o tópico mais comum nas letras de vocês? Ou a Velhas Virgens se tornaria uma banda instrumental?

Acho que sem sexo e álcool as Velhas seriam uma banda comum. Sem nenhum atrativo. Esse é nosso diferencial. Mais que isso, creio que é nossa maldição também.

Tem alguma banda nova que tenha impressionado vocês ou que de repente vocês tenham tocado junto e gostariam de recomendar?

Tem muitas bandas interessantes no cenário hoje. Não preciso nem falar de caras como Cachorro Grande ou Matanza que tem uma mídia a favor. Mas tem bandas correndo por fora que são legais como os Ecos Falsos, Zeferina Bomba, Daniel Beleza e os Corações em Fúria, Vanquart, Forgotten Boys,Feicheclaires. Uma porção de bandas (me perdoem não lembrar de todo mundo mas a memória etílica me trai) que estão fazendo o circuito de Sampa e criando uma cena alternativa legal.

Até que ponto a Lei Seca influi no processo criativo de composições da banda?
Influencia tanto que nosso próximo disco vai abordar muito o tema. Na verdade vamos falar sobre liberdade. Vamos falar de como o mundo está ficando chato com o politicamente correto. Mais que chato está ficando enfadonho.
                                    
O cenário independente é o mesmo de antes? Ou muita coisa mudou?

Não. Hoje é um cenário muito melhor. Em São Paulo tem muitas casas de shows para um público de 500 pessoas. Coisa que antes não existia. Ou ia pra casas com 4 mil ou tocava pra cem pessoas. 
Além disso, ficou muito fácil gravar então tem um monte de gente tocando e nessa aparecem bandas legais fazendo um movimento interessante.

         Vocês têm um público cativo no Brasil. Qual a mensagem que você deixa para eles?

Continuem ouvindo e gostando da gente. Não dependemos de ninguém só de vocês!! 

Os parafernálias

















Banda de Cascavel/Marechal Candido Rondon, surgiu em 2006 Os Parafernálias. Suas músicas tem as influências e referências mais do que bem-vindas de Beatles, Kinks e Rolling Stones, temperada com pitadas de Jovem Guarda e o melhor do rockanalha nacional de nomes como Graforréia Xilarmônica, Cascavelettes, Júpiter Maçã e Faichecleres